Rainha dos Anjos, Santo de roca
-
Miniatura
Número de registro
190
Título para o público
Rainha dos Anjos, Santo de roca
Denominação
Santo de roca
Autor
Técnica
Origem
data de produção
Classificação
Resumo descritivo
Santa [de roca ou de vestir], confeccionada em madeira entalhada e policromada, representando Rainha dos Anjos. Escultura em tamanho natural, com parte da estrutura do corpo (do quadril aos pés) em armação composta por eixo central cilíndrico e oito tábuas finas verticais, sendo duas delas esculpidas compondo as pernas e os pés calçados com sapatos pretos. Braços esculpidos com dupla articulação (ombro e cotovelo). Tez com carnação esbranquiçada até o pescoço, antebraços e mãos. Tronco com cintura e busto bem marcados, pintados de branco. Figura feminina, jovem, de pé, em posição frontal, com cabelo pintado em tom preto, rosto ovalado e bochechas rosadas e orelhas aparentes com furos para encaixe de brincos (que se encontram na Reserva Técnica). Apresenta sobrancelhas, cílios e olhos pintados em tom preto, nariz fino e boca pequena fechada, com lábios em tom vermelho, queixo proeminente e pescoço fino. Mãos com dedos longos. Base ovalada. Possui peruca semi-longa, de cabelos naturais cacheados em tom castanho escuro. Apresenta coroa em metal com friso perolado e pedras coloridas (vermelhas, verdes e brancas) e misangas. Traja vestido branco em tecido brocado sobre duas anáguas com renda, além de manto azul claro com bordado em material sintético prateado. Na sua mão direita segura uma cruz latina, de madeira escura.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museuregionalcasadosottoni.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens/
Referências bibliográficas/arquivísticas
MARQUES, Lúcia. Metodologia para o cadastramento de escultura sacra-imaginária. 1ª edição. Ed. Contemp, 1982. Pág: 23 - Imagens de Roca/ As imagens de Roca ou de vestir, também conhecidas como "Bastidores", são aquelas que têm parte do corpo esculpidas e outras em leve armação de madeira, tendo algumas todo o corpo esculpido mais com fino tratamento somente nas extremidades, como cabeça, mãos e pés. Podemos chamá-las, também, de imagens de procissão pois eram muito usadas para essas solenidades religiosas por serem mais leves e fáceis de serem adaptadas nos andores./ Como são vestidas, abriram vasto campo à imaginação e ao gosto da época. As Irmandades, devotos, doadores se esmeravam em cobrí-las com os mais finos e ricos tecidos e jóias./ Segundo o Prof. Valentin Calderon de la Vara, sua origem está ligada à Península Ibérica, onde desde a primeira metade do século XVI tornou-se popular o uso de colocar ricos mantos nas imagens de Nossa Senhora. De acordo com o gosto barroco na tentativa de aumentar o realismo e a dramaticidade, começaram a usar elementos postiços que davam aparência mais natural./ No Brasil, as imagens de roca se desenvolveram graças, especialmente, às Ordens Terceiras, se propagando motivadas, também, pela devoção e gosto popular."
Temas
Época
Séc. XVIII/XIX