São Francisco do Convento, Santo de roca
Anexos
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Miniatura
Número de registro
193
Título para o público
São Francisco do Convento, Santo de roca
Denominação
Santo de roca
Autor
Técnica
Origem
data de produção
Classificação
Resumo descritivo
Santo [de roca ou de vestir], confeccionado em madeira entalhada e policromada, representando São Francisco do Convento. Escultura de tamanho médio, com parte da estrutura do corpo (do quadril aos pés) em armação composta por sete tábuas finas verticais e uma tábua disposta na horizontal onde se encontra fixada a parte inferior dos pés descalços e esculpidos. Braços com dupla articulação (ombro e cotovelo), tendo antebraços esculpidos, mãos grandes e dedos longos. Tez com carnação esbranquiçada. Parte superior da cabeça com orifício para encaixe de atributo (inexistente). Figura masculina, ajoelhada, em posição frontal, tendo crânio alongado para trás, cabelos cacheados e estriados em tonsura e em tom preto, orelhas aparentes, sobrancelhas, cílios e olhos pretos pintados, nariz aquilino, bigodes e barba esculpidos e pintados em tom preto, boca aberta com dentes da arcada superior aparentes e lábios em tom vermelho. Dorso em madeira com parte posterior cortada com dedos longos e carnação mais escura. Base octogonal. Traja hábito franciscano (em tecido), em tom marrom, com cíngulo torsado em cordão branco.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museuregionalcasadosottoni.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens/
Referências bibliográficas/arquivísticas
MARQUES, Lúcia. Metodologia para o cadastramento de escultura sacra-imaginária. 1ª edição. Ed. Contemp, 1982. Pág: 23 - Imagens de Roca/ As imagens de Roca ou de vestir, também conhecidas como "Bastidores", são aquelas que têm parte do corpo esculpidas e outras em leve armação de madeira, tendo algumas todo o corpo esculpido mais com fino tratamento somente nas extremidades, como cabeça, mãos e pés. Podemos chamá-las, também, de imagens de procissão pois eram muito usadas para essas solenidades religiosas por serem mais leves e fáceis de serem adaptadas nos andores./ Como são vestidas, abriram vasto campo à imaginação e ao gosto da época. As Irmandades, devotos, doadores se esmeravam em cobrí-las com os mais finos e ricos tecidos e jóias./ Segundo o Prof. Valentin Calderon de la Vara, sua origem está ligada à Península Ibérica, onde desde a primeira metade do século XVI tornou-se popular o uso de colocar ricos mantos nas imagens de Nossa Senhora. De acordo com o gosto barroco na tentativa de aumentar o realismo e a dramaticidade, começaram a usar elementos postiços que davam aparência mais natural./ No Brasil, as imagens de roca se desenvolveram graças, especialmente, às Ordens Terceiras, se propagando motivadas, também, pela devoção e gosto popular."
Temas
Época
Séc. XVIII/XIX