Capela-mor (painel, fragmento), [1797]
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Miniatura
Número de registro
167
Título para o público
Capela-mor (painel, fragmento), [1797]
Denominação
Capela-mor (painel, fragmento)
Técnica
Origem
Ano de produção
[1797]
data de produção
Classificação
Resumo descritivo
Painel com pintura a têmpera sobre madeira, de formato retangular verticalizado, confeccionada sobre painel de madeira (cedro), com representação de anjo (querubim), de autoria de Silvestre de Almeida Lopes (175?-18..). Querubim de rosto redondo, cabelos castanhos claros cacheados, tez rosada, olhos semi-abertos, nariz arrebitado, bochechas e boca pequena fechada, ambos em tom vermelho. Asas em tom rosado e ombro direito do anjo parcialmente aparentes. Sobre a cabeça do querubim, decoração de nuvem branca cercada por traços pretos sob fundo azul claro. Fundo em tinta branca. Apresenta dois orifícios na parte superior direita (uma delas com cravo) para encaixe no painel da capela-mor. Canto superior esquerdao e canto inferior direito com cortes na madeira, em diagonal.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museuregionalcasadosottoni.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens/
Características técnicas
Pintura a têmpera sobre madeira (cedro), em estilo rococó. Policromia: preto, azul, vermelho, rosa e marrom claro.
Características estilísticas
Fragmento do painel esquerdo da capela-mor da Igreja do Bom Jesus do Matosinhos, que possui forro pintado no ano de 1797 pelo artista, em estilo rococó (também chamado de 3ª fase do barroco em Minas).
Características iconográficas/ornamentais
Figura de querubim cercado por nuvem estilizada, figura comumente utilizada na ornamentação religiosa em Minas.
Referências bibliográficas/arquivísticas
AFONSO ÁVILA, ........(pág. 165,166 e 167): "PINTURA NO PERÍODO COLONIAL MINEIRO... Na profusão de estilos e modelos adotados nas diversas regiões da antiga capitania, rtês partidos fundamentais podem ser distinguidos: ... Partido C - Elaborado paralelamente ao Partido B e provavelmente na mesma região, mas tendo como principal área de expansão as zonas de Sabará, Santa Luzia e rota do Serro. Seus representantes mais notáveis são: Joaquim Gonçalves da Rocha (forro da nave da Igreja do Carmo, em Sabará) e Silvestre de Almeida Lopes, com atividade na região do Serro e Diamantina (forro da capela-mor da Igreja do Bom Jesus do Matosinhos, do Serro)... Atrás do muro-parapeito, vêem-se, freqüentemente, figuras de santos e doutores da irgeja em PÙLPITOS e balcões, separados por composições ornamentais diversas (enrolamentos rocaille, querubins e arranjos florais)." ANDRADE, Rodrigo Mello Franco de. A Pintura Colonial em Minas Gerais. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, n.18, p.11-74, 1978 (a respeito do artista Silvestre de Almeida Lopes): "Agiu, portanto, na região do Distrito Diamantino, simultaneamente com o guarda-mor José Soares de Araújo, estendendo a sua produção talvez a área mais dilatada. Mas, enquanto a obra do guarda-mor é de tendência erudita, a de Silvestre de Almeida Lopes tem feição popular. Ao passo que aquela se caracteriza pela sobriedade elegante e apurada, esta se distingue pela vivacidade, às vezes crua, dos contrastes do seu colorido e pelas despreocupadas desproporções e deformações de seu desenho." (inserir texto do livro): MARTINS, Judith. Dicionário de artistas e artífices dos séculos XVIII e XIX em Minas Gerais. Rio de Janeiro: IPHAN, 1974. 2v: "
Temas
Época
Séc. XVIII