Santa Rosa de Viterbo, Santo de roca
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Miniatura
Número de registro
191
Título para o público
Santa Rosa de Viterbo, Santo de roca
Denominação
Santo de roca
Autor
Técnica
Origem
data de produção
Classificação
Resumo descritivo
Santa [de roca ou de vestir], confeccionada em madeira entalhada e policromada, representando Santa Rosa de Viterbo. Escultura em tamanho natural, com parte da estrutura do corpo (do quadril aos pés) em armação composta por eixo central cilíndrico e oito tábuas finas verticais, sendo duas delas esculpidas compondo as pernas e os pés calçados com sapatos pretos. Braços esculpidos com dupla articulação (ombro e cotovelo). Tez com carnação esbranquiçada até o pescoço, antebraços e mãos. No rosto carnação rosada. Figura feminina, jovem, de pé, em posição frontal, com cabelo pintado em tom marrom, orelhas aparentes com furos para encaixe de brincos (inexistentes). Apresenta sobrancelhas e cílios pintados em tom preto, nariz fino e boca fechada, com lábios em tom vermelho claro. Base recortada. Possui peruca semi-longa, de cabelos naturais lisos em tom castanho escuro. Traja túnica e manto pretos, em tecido, com bordado dourado. Na sua mão direita, carrega cruz latina em madeira escura.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museuregionalcasadosottoni.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens/
Referências bibliográficas/arquivísticas
MARQUES, Lúcia. Metodologia para o cadastramento de escultura sacra-imaginária. 1ª edição. Ed. Contemp, 1982. Pág: 23 - Imagens de Roca/ As imagens de Roca ou de vestir, também conhecidas como "Bastidores", são aquelas que têm parte do corpo esculpidas e outras em leve armação de madeira, tendo algumas todo o corpo esculpido mais com fino tratamento somente nas extremidades, como cabeça, mãos e pés. Podemos chamá-las, também, de imagens de procissão pois eram muito usadas para essas solenidades religiosas por serem mais leves e fáceis de serem adaptadas nos andores./ Como são vestidas, abriram vasto campo à imaginação e ao gosto da época. As Irmandades, devotos, doadores se esmeravam em cobrí-las com os mais finos e ricos tecidos e jóias./ Segundo o Prof. Valentin Calderon de la Vara, sua origem está ligada à Península Ibérica, onde desde a primeira metade do século XVI tornou-se popular o uso de colocar ricos mantos nas imagens de Nossa Senhora. De acordo com o gosto barroco na tentativa de aumentar o realismo e a dramaticidade, começaram a usar elementos postiços que davam aparência mais natural./ No Brasil, as imagens de roca se desenvolveram graças, especialmente, às Ordens Terceiras, se propagando motivadas, também, pela devoção e gosto popular."
Temas
Época
Séc. XVIII/XIX