São Francisco recebendo a regra da Ordem Franciscana, Santo de roca
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Miniatura
Número de registro
195
Título para o público
São Francisco recebendo a regra da Ordem Franciscana, Santo de roca
Denominação
Santo de roca
Autor
Técnica
Origem
data de produção
Classificação
Resumo descritivo
Santo [de roca ou de vestir], confeccionado em madeira entalhada e policromada, representando São Francisco recebendo a regra da Ordem Franciscana. Escultura em tamanho natural, com estrutura do corpo em armação (do quadril ao pés) composta por cinco tábuas finas verticais, fixadas por pregos à base ovalada. Dorso em madeira recortada na parte posterior. Braços com dupla articulação (ombro e cotovelo), com antebraços esculpidos. Mãos grandes com dedos grossos e representação de chagas em tinta vermelha em ambas as mãos. Tez com carnação mais escura no rosto até o pescoço, antebraços e mãos. Figura masculina, ajoelhada, em posição frontal, com orifício na parte superior da cabeça para encaixe de atributo (inexistente), cabelos esculpidos, estriados e pintados de preto, em tonsura, orelhas aparentes, sobrancelhas, cílios e olhos pretos pintados, nariz fino e longo, rosto magro, bochechas rosadas, barba semi-longa e bigodes cacheados, esculpidos e pintados de preto, e boca aberta com dentes da arcada superior aparentes e lábios pintados em tom vermelho. Traja hábito franciscano (em tecido), em tom marrom, com cíngulo torsado em cordão branco. Ausência dos pés (possivelmente ).
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museuregionalcasadosottoni.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens/
Referências bibliográficas/arquivísticas
MARQUES, Lúcia. Metodologia para o cadastramento de escultura sacra-imaginária. 1ª edição. Ed. Contemp, 1982. Pág: 23 - Imagens de Roca/ As imagens de Roca ou de vestir, também conhecidas como "Bastidores", são aquelas que têm parte do corpo esculpidas e outras em leve armação de madeira, tendo algumas todo o corpo esculpido mais com fino tratamento somente nas extremidades, como cabeça, mãos e pés. Podemos chamá-las, também, de imagens de procissão pois eram muito usadas para essas solenidades religiosas por serem mais leves e fáceis de serem adaptadas nos andores./ Como são vestidas, abriram vasto campo à imaginação e ao gosto da época. As Irmandades, devotos, doadores se esmeravam em cobrí-las com os mais finos e ricos tecidos e jóias./ Segundo o Prof. Valentin Calderon de la Vara, sua origem está ligada à Península Ibérica, onde desde a primeira metade do século XVI tornou-se popular o uso de colocar ricos mantos nas imagens de Nossa Senhora. De acordo com o gosto barroco na tentativa de aumentar o realismo e a dramaticidade, começaram a usar elementos postiços que davam aparência mais natural./ No Brasil, as imagens de roca se desenvolveram graças, especialmente, às Ordens Terceiras, se propagando motivadas, também, pela devoção e gosto popular."
Temas
Época
Séc. XVIII/XIX