Santa Margarida de Cortona, Santo de roca
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Miniatura
Número de registro
287
Título para o público
Santa Margarida de Cortona, Santo de roca
Denominação
Santo de roca
Autor
Técnica
Origem
data de produção
Classificação
Resumo descritivo
Santa [de roca ou de vestir], confeccionado em madeira (cedro) entalhada e policromada, representando Santa Margarida de Cortona. Escultura em tamanho médio, com estrutura do corpo em armação composta por eixo central e seis tábuas verticais, fixadas por pregos à base ocotogonal. Dorso esculpido em madeira sem articulações, tendo ombros marcados e seios definidos. Braços flexionados, com mãos próximas que seguram cruz latina em madeira escura. Tez com carnação esbranquiçada no rosto, pescoço, peito, braços e mãos. Figura feminina, jovem, ajoelhada, em posição frontal, com orifício na parte superior da cabeça para encaixe de atributo (inexistente). Apresenta contorno do cabelo pintado em tom marrom claro, orelhas aparentes com orifícios para colocação de brincos (inexistentes), rosto redondo, sobrancelhas, cílios e olhos amendoados pintados de preto, nariz pequeno, boca fechada com lábios pintados em tom vermelho escuro e queixo duplo. Traja vestido decotado nos ombros, em tecido marrom, com borda em renda branca, além de peruca de cabelos naturais curtos e lisos, em tom castanho escuro. Ausência dos pés.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museuregionalcasadosottoni.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens/
Referências bibliográficas/arquivísticas
MARQUES, Lúcia. Metodologia para o cadastramento de escultura sacra-imaginária. 1ª edição. Ed. Contemp, 1982. Pág: 23 - Imagens de Roca/ As imagens de Roca ou de vestir, também conhecidas como "Bastidores", são aquelas que têm parte do corpo esculpidas e outras em leve armação de madeira, tendo algumas todo o corpo esculpido mais com fino tratamento somente nas extremidades, como cabeça, mãos e pés. Podemos chamá-las, também, de imagens de procissão pois eram muito usadas para essas solenidades religiosas por serem mais leves e fáceis de serem adaptadas nos andores./ Como são vestidas, abriram vasto campo à imaginação e ao gosto da época. As Irmandades, devotos, doadores se esmeravam em cobrí-las com os mais finos e ricos tecidos e jóias./ Segundo o Prof. Valentin Calderon de la Vara, sua origem está ligada à Península Ibérica, onde desde a primeira metade do século XVI tornou-se popular o uso de colocar ricos mantos nas imagens de Nossa Senhora. De acordo com o gosto barroco na tentativa de aumentar o realismo e a dramaticidade, começaram a usar elementos postiços que davam aparência mais natural./ No Brasil, as imagens de roca se desenvolveram graças, especialmente, às Ordens Terceiras, se propagando motivadas, também, pela devoção e gosto popular."
Temas
Época
Séc. XVIII/XIX